No final do século, metade da população mundial pode ficar sem alimentos devido ao aumento da temperatura, caso não se produzam variedades agrícolas resistentes ao calor e sejam implementadas novas técnicas de irrigação adaptadas a cada região.
Esta é uma das previsões de um estudo publicado na revista «Science» que relaciona a frequência de Verões mais quentes com a diminuição da produção de cereais nas regiões tropicais e sub-tropicais, levando à ocorrência de crises alimentares.
Os cientistas avaliaram vários estudos utilizados pelo Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas, e concluíram que existe a probabilidade, superior a 90 por cento, dos Verões mais amenos serem em 2100 mais quentes do que os piores registados durante o século XX.
Uma situação que, à semelhança das ocorridas no passado, irá impedir parte da produção agrícola, aumentar os preços, prejudicar o armazenamento de produtos e levar a crises alimentares. O desafio lançado pelos autores é apostar na adaptação a esta nova realidade, em termos do crescimento da população e da gestão dos recursos, pois o desenvolvimento de novas variedades de culturas, mais resistentes ao calor, pode levar décadas.
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Esta é uma das previsões de um estudo publicado na revista «Science» que relaciona a frequência de Verões mais quentes com a diminuição da produção de cereais nas regiões tropicais e sub-tropicais, levando à ocorrência de crises alimentares.
Os cientistas avaliaram vários estudos utilizados pelo Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas, e concluíram que existe a probabilidade, superior a 90 por cento, dos Verões mais amenos serem em 2100 mais quentes do que os piores registados durante o século XX.
Uma situação que, à semelhança das ocorridas no passado, irá impedir parte da produção agrícola, aumentar os preços, prejudicar o armazenamento de produtos e levar a crises alimentares. O desafio lançado pelos autores é apostar na adaptação a esta nova realidade, em termos do crescimento da população e da gestão dos recursos, pois o desenvolvimento de novas variedades de culturas, mais resistentes ao calor, pode levar décadas.
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