Um grupo de estudantes da Secundária de Amato Lusitano deu voz a um filme sobre questões ambientais. O trabalho vai chegar a escolas de todo o país.
A Fundação Calouste Gulbenkian e a Podes- Desenvolvimento Sustentável convidaram a Escola Secundária de Amato Lusitano (ESAL), para participar na realização de um documentário em vídeo, sobre temas ambientais. A escola albicastrense foi uma das cinco em todo o país a receber este convite por parte do programa Agir Ambiente. A destruição da floresta, escassez da água e animais em vias de extinção foram os temas abordados pelos alunos, que fazem agora parte da turma A do 11.º ano, já que o projecto foi desenvolvido no ano lectivo anterior.
Conhecidos os temas, os alunos partiram para a pesquisa necessária com vista à elaboração dos textos de suporte às imagens do filme, um trabalho não muito diferente daquele que já fazem no dia-a-dia da escola.
O mesmo já não se pode dizer da locução do filme, essa sim uma experiencia inédita para quem nunca tinha enfrentado um microfone. O estúdio de gravação foi montado ali mesmo - na escola. A voz de cada um deles vai agora ser ouvida em escolas de todo o país, já que a Gulbenkian pretende distribuir o trabalho por todas as escolas secundárias e, quem sabe, até utilizar o filme em futuras exposições.
A geração que hoje tem como alunos enfrenta os problemas ambientais de forma diferente “mas temos consciência que esse problema não tem solução apenas nas mudanças das pessoas”, dependendo também da acção dos governos, diz a professora. Mas como os jovens de hoje podem vir a ser os políticos de amanhã “pode ser que a geração deles, mais alertada, tome melhores decisões”.
O projecto do programa Agir Ambiente contou ainda com a participação de alunos de escolas de Portimão, Rio de Mouro (Sintra), Santa Maria da Feira e Viana do Castelo.
in
Jornal Reconquista
